

Laís Bianquini
Jornalista há 10 anos, formada pela Unesp, com MBA em Marketing pela USP e especialização em SEO, escreve sobre Saúde Estética com clareza e precisão.
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O tratamento de olheiras tem se tornado uma das demandas mais procuradas nas clínicas de estética facial. Seja por fatores genéticos, noites mal dormidas ou sinais naturais do envelhecimento, as olheiras comprometem a aparência descansada e jovial do rosto, afetando diretamente a autoestima dos pacientes. Para o Enfermeiro Esteta, essa é uma excelente oportunidade de atuação — desde que seja feita de forma ética, técnica e respaldada pelas normas da profissão.
As olheiras podem ser classificadas em diferentes tipos: pigmentares (causadas pelo excesso de melanina), vasculares (relacionadas à má circulação), estruturais (devido à anatomia do rosto) ou mistas. Em todos os casos, o escurecimento ou aprofundamento da região abaixo dos olhos provoca uma aparência cansada, triste e até envelhecida — o que explica a busca constante por tratamentos que suavizem ou eliminem esse aspecto.
O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), por meio da Resolução nº 573/2018, autoriza a atuação do enfermeiro em procedimentos estéticos minimamente invasivos, incluindo técnicas injetáveis como o uso de preenchedores dérmicos com ácido hialurônico e aplicações de enzimas clareadoras, desde que o profissional tenha formação específica e reconhecida.
A atuação ética do Enfermeiro Esteta começa com a avaliação criteriosa do paciente: é essencial identificar o tipo de olheira, analisar a saúde geral, verificar contraindicações e alinhar as expectativas. Nem toda olheira pode ser resolvida com procedimentos estéticos, e é dever do profissional indicar o melhor caminho, inclusive encaminhando o paciente para outros especialistas, se necessário.
Entre os procedimentos que o Enfermeiro Esteta pode realizar com segurança e respaldo legal, destacam-se:

É fundamental que o Enfermeiro Esteta respeite os limites de atuação profissional. Procedimentos como blefaroplastia (cirurgia das pálpebras) ou uso de lasers ablativos, por exemplo, são de competência médica e não devem ser realizados por enfermeiros. Além disso, o profissional deve estar atento ao marketing ético: nada de prometer milagres ou usar imagens enganosas de antes e depois.
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A conduta ética também envolve a ficha de anamnese completa, o termo de consentimento informado, o registro fotográfico autorizado e o cumprimento das normas sanitárias. Esses cuidados protegem o paciente e resguardam o enfermeiro juridicamente.
Quando bem executado, o tratamento de olheiras gera impacto imediato na autoestima e no bem-estar do paciente. Para o enfermeiro, é uma chance de fidelizar o cliente e oferecer um serviço de alta percepção de valor, com reaplicações periódicas e possibilidade de combinar outros tratamentos faciais.
Além disso, o domínio dessa técnica reforça a imagem de um profissional completo, que alia conhecimento técnico, ética e sensibilidade estética, transformando a vida dos pacientes com responsabilidade. O tratamento de olheiras representa uma oportunidade valiosa para o Enfermeiro Esteta ampliar seu escopo de atuação e oferecer soluções reais aos pacientes.
Com formação sólida, avaliação individualizada e práticas éticas, é possível conquistar resultados expressivos e seguros. Mais do que suavizar olheiras, o profissional ajuda a revelar rostos mais confiantes e sorrisos mais leves — um verdadeiro diferencial no universo da estética injetável.
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